sábado, 17 de julho de 2010


Hoje, mais uma vez sonhei contigo.
O teu sorriso contia um pouco de tristeza, e os teus olhos esverdeados brilhavam com a luz do dia. Houve um impulso que me fez tapar os olhos, algo acontecera que eu não podia crer. Tu estavas ali. Mas como?
O dia era caloroso, mais um dia de verão, um dia de praia. Lá estavas tu a trabalhar no que tanto sonharas por tanto tempo. Mais uma prova de que os sonhos se podem realizar, basta querer e ter força para construí-los com todos os obstáculos que se atravessam no caminho.
Algo estava mal, algo não batia certo. Então, percebi que tudo não passava de um sonho, o sonho de poder estar contigo, nem que fosse uma vez mais, nem que fosse a última. Como poderas despedir-te de mim assim? Abandonaste-me, logo quando eu tinha tantas coisas para aprender, logo quando precisava de alguém que me abrisse os olhos, que me chamasse á razão e dissesse que estava a agir mal, logo quando precisava de alguém que me dissesse que a vida tem muitos obstáculos, e temos de aprender a lidar com eles e eu, teria de enfrentá-los, sozinha.
Dirigi-me a ti, querendo dar vivas ás minhas memórias, querendo mais uma vez deslumbrar os teus olhos cheios de esperança e o teu sorriso honesto.
Não haviam palavras, o silêncio falava por si, era o mais bonito de todas as palavras, aquele que demonstrava o sentimento e o respeito, aquele que eu tinha (e ainda tenho) por ti.
Seria a hora da despedida?